Autor: Redator

Perante todas as mudanças e contratempos que nos confronta no decorrer de nossa estrada, nós nunca devemos nos dar por vencidos, ou imaginar que não seremos capazes de achar algo bom em meio as dificuldades. Nenhuma situação desagradável e desfavorável é ruim por completo, assim como, os momentos bons também podem ter um lado negativo. Tudo tem uma lição valiosa para nos ensinar, e um ponto de análise e de possibilidade, que pode nos permitir o “salto da superação”. Viver a vida por vezes é como degustar de uma guloseima, é simplesmente como “mascar chiclete”, ele tem cor, perde a cor, tem sabor, é doce, fica azedo, amargo. Porém, a maior “bola de chiclete”, e mais bonita que fazemos é quando ele perde a maior parte do seu açúcar, perde seu doce, pois é sob essa condição de término, de fim, de dessabor, e de inutilidade, que a sua borracha ganha maior flexibilidade, podendo se esticar enormemente, e fazer grandes bolas preenchidas do ar que sai dos nossos pulmões. E é exatamente como um “chiclé de bola” que devemos agir na vida, perante os percursos de desafios, de limitações, e de dificuldades. Pois embora doce, macio e divertido em tantos momentos, quando ele parece não ter mais sabor, ainda assim, se extensiona, se alarga, e maleavelmente supera expectativas e ganha a forma habilidosa de bolas grandes e admiráveis. E nós somos assim! Adaptáveis e flexíveis aos contextos, resistentes as circunstâncias, podendo nos esticarmos, nos levantarmos, nos reerguermos firmemente no estágio final de uma situação, e mostrarmos uma força maior do que muitos imaginam que poderemos ter. Temos sempre a habilidade de nos agigantarmos, e a capacidade de nos flexionarmos proporcionalmente de acordo com quaisquer necessidades ou desafios. A palavra para hoje é ELASTICIDADE.
(Mariana Helena de Jesus)
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Às vezes perante alguma situação de nossa vida, diante de alguns acontecimentos, as coisas parecem virar ao avesso, nosso contexto habitual parece se despedaçar, tudo parece misturado, e fora do lugar. Seja por conflitos internos ou externos, por circunstâncias inevitáveis ou imprevistas, por perdas irremediáveis ou problemas devastadores, a sensação que temos sob essas condições, é de que estamos diante de um gigante quebra-cabeça, e a nossa vida se encontra em inúmeros pedaços, e nada vai conseguir montar o nosso antigo cenário de volta, para que as coisas retornem ao seu eixo natural. Realmente, muitas vezes algumas situações mudam repentinamente a rota do nosso caminho, e desmonta tudo o que havíamos construído e planejado, mas, a nossa vida continua, ainda permanece existindo e seguindo, seja em desordem ou organizadamente, e por isso, precisamos de fato e calmamente, assim como em um “jogo de quebra-cabeça”, juntar os nossos pedaços, analisar as peças que estão desmontadas e misturadas, colocando cada uma em seu lugar certo, e tranquilamente ir remontando o cenário que nos compõe, as partes que nos une em um todo, e que representa quem somos. A vida por mais que nos surpreenda positivamente, também nos decepciona e nos machuca, e por muitas ocasiões poderemos nos despedaçar, nos desmontar, e perdermos a certeza de “como” ou “por onde” poderemos recomeçar, no entanto, “recomeçamos”. Em meio as adversidades e contratempos do caminho, a gente precisa se aliar ao “tempo”, para entender como ele trabalha a nosso favor, e como nos prepara para remontarmos cada quebra-cabeça que surge em nosso percurso. A palavra para hoje é PACIÊNCIA.
(Mariana Helena de Jesus)
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Em muitos momentos de nosso caminho, a vida soa como se fosse uma corrida no carrossel de algum parque de diversão, onde nós somos as crianças ansiosas ou amedrontadas, esperando para chegar a nossa vez de subir. A maioria das pessoas, ou ao menos muitas delas, guardam nas memórias de infância a lembrança da sensação de euforia e expectativas, ou de medo e insegurança, diante do momento mágico em que estavam prestes a subir em um carrossel. Assim, exatamente, é a nossa vida diante de situações ou circunstâncias que precisam de nossas decisões, que exigem mudanças, ou que podem nos levar a um outro lugar. Às vezes a gente espera tanto por uma oportunidade, por uma nova chance, por mudanças, por um novo horizonte, e de repente, a frente dessas possibilidades, nos sentimos angustiados e incertos, ao mesmo tempo que tomados pela perspectiva de algo novo. Porém, “viver” oferece “riscos”, e nunca poderemos ter a “garantia plena” de que cada vez que ousamos subir no carrossel da vida, a experiência vai ser gratificante, assim como nem sempre foi para algumas crianças que se decepcionaram e choraram diante da aventura em um carrossel de brinquedo, enquanto que para outras, a oportunidade foi valiosa, inesquecível, feliz. Por isso, seja como for, quando estivermos diante de um novo carrossel, guardemos o medo, a incerteza, o pensamento negativo, e ousemos nos arriscar com a audácia de uma criança, a nos aventurar diante de possibilidades que podem mudar o contexto de nossa vida, porque se a viagem não der certo, se a experiência não valer a pena, ao menos teremos a consciência de termos tentado. A palavra para hoje é CORAGEM.